quarta-feira, 4 de março de 2009

Na Espectativa pelo Filme da Melhor HQ

Por Gabriel Guimarães

Faltam poucos dias para a estréia do aclamadíssimo filme que fará a adaptação da obra máxima de Alan Moore e David Gibbons para as telonas do cinema com a qualidade IMAX. Para os quadrinhos, Watchmen é uma obra arrebatadora capaz de surpreender o mais incrédulo leitor, seja de quadrinhos ou de literatura em geral. Sua abordagem de como seria o mundo real com super-heróis para lutar nas guerras é simplemente excitante à medida que você se depara com as diferentes nuances humanas incrustadas em cada um dos personagens. Para os cinemas, resta-me torcer para que toda a temática e polêmica da trama permaneça, atraindo o público e mostrando que as histórias em quadrinhos têm mais a oferecer do que os olhos despreparados podem ver.

Tudo indica que o diretor Zack Snyder, fã confesso da HQ, vai conseguir satisfazer os admiradores da história de 1985. Infelizmente, a duração do filme teve que ser reduzido de 3h40min para 2h30min, o que deixa um sentimento de perda, mas de apoio ao diretor, que já anunciou que lançará a sua versão do filme em D
VD com todas as cenas cortadas e muitos extras.
Cenas como a anterior é que têm me deixado bastante ansioso por ver esse filme. A fidelidade com os quadrinhos é algo que primo muito (razão pela qual odiei o filme do Spirit desde o momento que vi o primeiro trailer dele), e Watchmen realmente segue conforme as linhas e traços que lhe deram forma da primeira vez há 24 anos.

Usando da sabedoria publicitária de um Ozymandias, da capacidade de manipular multidões de um Doutor Manhattan, do maquinário que daria inveja a um Coruja da Noite, da sensualidade propagandista de uma Espectral, do humor negro de um Comediante, e, acima de tudo, do mistério de um Rorschach, este filme demonstra que tem tudo para entrar para os anais do cinema como um clássico e uma ode à humanidade dos super-heróis no cinema.

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